Estadão Conteúdo
Depois de críticas, o presidente em exercício Michel Temer
decidiu voltar atrás e manter o Ministério da Cultura. O ministro da pasta será
Marcelo Calero que, na última quarta-feira, 18, foi anunciado como secretário
nacional da Cultura.
O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mendonça
Filho. Desta forma, a Cultura deixa de ser uma secretaria subordinada ao
Ministério da Educação.
“Conversei com o presidente Temer sobre a decisão de
recriar o Ministério da Cultura. O compromisso do presidente com a Cultura é
pleno. A decisão de recriar o Minc é um gesto do presidente Temer no sentido de
serenar os ânimos e focar no objetivo maior: a cultura brasileira”, escreveu
Mendonça no microblog Twitter.
A decisão de fundir as pastas de Educação e Cultura foi
tomada com base no princípio adotado por Temer de reduzir o número de
ministérios quando assumiu interinamente o governo. A decisão sofreu diversas
críticas da opinião pública e artistas. Diante dos protestos de parte dos
artistas e de servidores do Ministério da Cultura, Temer já havia anunciado
que, mesmo como secretaria, a estrutura da pasta seria mantida.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também
sugeriu que o Ministério fosse recriado e se comprometeu ele mesmo com a
tarefa, por meio de uma emenda no Congresso Nacional.
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